Instagram ou YouTube: em qual plataforma investir?

Você também já se perguntou em qual plataforma deve investir? No Instagram ou no YouTube? Qual é melhor para o seu negócio?

Frequentemente, surge essa dúvida para quem quer apostar em uma estratégia de conteúdo.

E já adianto que estratégia de conteúdo é uma das coisas mais poderosas que podemos incorporar nas ações de marketing de qualquer negócio.

Para saber em qual plataforma investir, precisamos entender as características de cada uma e alinhar com os objetivos de negócio.

Dados sobre o YouTube

O YouTube foi criado em 2005 pelo trio Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim que tinham o objetivo de facilitar o upload de vídeos na internet. Logo cresceu e foi adquirido pelo Google pelo valor de 1,65 bilhão de dólares em outubro de 2006.

Hoje, em setembro de 2021, o YouTube possui:

• 2,29 bilhões de usuários mensalmente
• 105 milhões de brasileiros
• Em média, os usuários passam 11 minutos e 24 segundos por dia no YouTube
• Um bilhão de horas assistidas por dia
• 70% do conteúdo assistido pelos usuários do YouTube é recomendado pelo algoritmo
• O público tem entre 18 a 34 anos

Dados sobre o Instagram

O Instagram nasceu em 2010 pelas mãos de Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger. A ideia era ser uma rede de compartilhamento de fotos, mas logo foi ampliada para vídeos. Em 2012, o Facebook comprou o Instagram por cerca de 1 bilhão de dólares.

Hoje, em setembro de 2021, o Instagram possui:

• 1,22 bilhões de usuários ativos
• 500 milhões de pessoas acessam a plataforma todos os dias no mundo
• 95 milhões de brasileiros
• O público em geral tem entre 25 e 34 anos

As lógicas por trás de cada plataforma

Cada plataforma possui lógicas diferentes de funcionamento, isso dita muito das funcionalidades e priorizações de formatos.

O YouTube possui uma lógica de buscador, onde os conteúdos ficam armazenados para consumo posterior, seguindo a mesma linha do pai Google.

O Instagram possui a lógica do consumo imediato, da instantaneidade. O conteúdo é consumido em algumas horas, depois dificilmente volta a ser visto, seguindo a ideia de timeline igual ao Facebook.

Entender essas lógicas já nos dá um bom ponto de partida para pensarmos estrategicamente o que faz mais sentido para o nosso negócio.

PS.: se você está criando um negócio online agora e não sabe pode onde começar, dá uma olhada na aula #75, onde falamos sobre 3 coisas que você deve saber antes de criar um negócio digital.

Características do Instagram

O Instagram é rede pessoal, utilizada por pessoas que procuram se relacionar com outras pessoas. Ao longo do tempo, passou a incorporar diversas funcionalidades focadas em empresas para fomentar esse lado comercial.

Mas o objetivo inicial, pelo qual as pessoas entram nessa rede, ainda continua sendo o relacionamento e entretenimento, e não para realizar compras ou contatos profissionais.

Outros dois pontos fundamentais são o consumo instantâneo e o conteúdo amador (simples). A lógica do consumo diário do que está acontecendo naquele momento rege a construção de conteúdos que cumpram com esse requisito.

O lado da produção amadora também faz sentido no Instagram, pois ninguém espera altas produções em postagens de amigos, portanto conteúdos simples tendem a performar melhor. Apostar em tendências de vídeos comuns que engajam pode gerar viralização.

Veja alguns pontos essenciais para se considerar:

• Rede pessoal
• Consumo instantâneo
• Conteúdo amador
• Múltiplos formatos
• Frequência diária
• Laboratório de novas ideias, novos conteúdos
• Relacionamento e entretenimento

Características do YouTube

Quando pensamos no YouTube, vemos dois tipos de consumo: pessoal e profissional. Existem pessoas buscando conteúdos de entretenimento e aperfeiçoamento pessoal, mas também pessoas que buscam tutoriais, educação e resolução de problemas no geral.

Pelo fato dos vídeos serem rastreáveis, o YouTube possibilita que os conteúdos sejam buscáveis no futuro. Esse é um dos pontos principais dessa plataforma que funciona como um grande buscador de conteúdo. Portanto, a estratégia aqui deve considerar uma produção mais profissional, que exige melhor planejamento e pós-produção.

Isso faz com que a frequência seja em torno de 2 a 3 vídeos semanais, diferente do Instagram que exige uma produção diária. Claro que existem canais que produzem mais vídeos, mas a média de negócios que usam o YouTube como estratégia de conteúdo fica em 2 por semana.

Veja alguns pontos essenciais para se considerar:

• Rede mista (pessoal e profissional)
• Consumo perene
• Conteúdo profissional em vídeo
• Frequência 2x semana
• Crescimento orgânico (indexação)

Qual é a melhor plataforma para invertir?

A partir da criação de conteúdo que possui uma estratégia de venda no final, o YouTube pode ser mais interessante pelos fatores que listamos acima, mas um em especial:

O conteúdo do YouTube é “searchable” (buscável). Quando procuramos a solução para algum problema, queremos encontrar um conteúdo falando sobre isso, vamos ao YouTube procurar. Lembrando que o YouTube é o segundo site com mais buscas na internet, só ficando atrás do Google.

No Instagram, isso não acontece. A busca no Insta funciona por perfis, hashtags e locais, mas não pelo conteúdo em si (mantendo a lógica que explicamos).

No YouTube, é possível criar várias formas de indexação (título, descrição, hashtags, tags, localização, idioma), e ainda adicionar nome ao canal, descrição, foto, banner, etc.

Quando pensamos em conteúdo fundo de funil, YouTube é muito mais assertivo por causa desses pontos. Outro fator a se considerar é que o YouTube está há mais anos na ativa e só ganha força. Já o Instagram deu uma balançada com o surgimento do tiktok.

Agora, se pensarmos em velocidade, o Instagram acaba sendo mais interessante para estratégias de curto prazo, pois conseguimos chegar a mais pessoas em pouco tempo. Podemos enviar mensagens um a um para conquistar novas pessoas. Nesse caso, o YouTube seria uma estratégia a médio e longo prazo.

E se você vende B2B, escrevi várias dicas que irão te ajudar aqui. Desde a diferença de mercados B2C para B2B, até a forma que o marketing deve ser visto dentro das negociações B2B.